Nunca fui uma pessoa ousada. Na verdade, sempre fui muito neurada com tudo que era relacionado à minha imagem. Eu até tentava inserir coisas novas em meus looks, mas eu sempre acabava desistindo das minhas ousadias e voltando para a minha zona de conforto. Hoje eu vejo que muitas dessas inseguranças nunca me pertenceram, mas sim foram plantadas em mim.
Eu não cresci num ambiente que estimulava a liberdade e a experimentação. As piores críticas que eu ouvi na minha vida vieram de dentro do meu grupo familiar e da minha rede de amigos (hoje, ex-amigos, graças a Deus). Foram inúmeros os comentários negativos que eu recebi sobre o meu corpo, a textura da minha pele, a cor do cabelo, o tamanho do meu nariz e assim por diante.
Parada aqui escrevendo esse texto eu consigo me lembrar de pouquíssimos elogios relacionados à minha aparência que tenham vindo da minha família na época da minha adolescência. E sabe o que é mais curioso? A época em que eu mais recebi comentários negativos foi quando eu seguia os palpites que davam sobre como eu deveria me vestir ou não.
Se liberte das pessoas e dos discursos tóxicos que minam a sua autoestima e a sua segurança…
Hoje muitos comentam que sou estilosa e elogiam meu modo de vestir. O que é uma ironia bem gostosa, já que hoje eu me visto da forma como eu gostaria de ter me vestido quando mais nova: livre, com pequenos toques de ousadia e sem levar os palpites desagradáveis de terceiros em conta.
Essa história toda foi só para te falar que o medo só passa quando você permite que ele vá embora. Muitas vezes a gente se agarra nessa insegurança como se isso fosse algo nosso, mas não é. Não adianta fazer consultoria de imagem e estilo, nem armário cápsula, nem teste de cores ou qualquer coisa parecida se essas inseguranças estão dentro de você ainda. Se livre delas primeiro (se for preciso procure ajuda profissional) e você verá que não faz sentido cultivar esse medo de ser quem você deseja ser.
Se liberta, mulher!
<3
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Que triste né Maíra… infelizmente, às vezes pessoas tão próximas não percebem quão danosas são suas críticas…
Mais triste é quando elas percebem e continuam a fazer os comentários, né? Passei muito por isso, mas hoje não passo mais (minha saúde mental agradece).
Beijo, Tácia <3